quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

O dia do Senhor



·          OBS. Esta pesquisa não é de minha autoria, apenas postei no intuito de informar aos servos de Deus a respeito deste assunto tão importante para todos nós. Não cito a fonte por não saber quem preparou. Li todo o material e analisei a luz da palavra de Deus, por isso achei pertinente fazer a postagem.
                  “ O Dia do Senhor”
                 NO ANTIGO TESTAMENTO

De Isaías ao Apocalipse, a frase "dia do Senhor" aparece em 25 versículos, e expressões semelhantes surgem em vários outros. A linguagem bíblica, frequentemente citando "o dia do Senhor", é facilmente interpretada como se falasse de um só dia, talvez o dia final quando o Senhor voltará para julgar todas as pessoas. Mas o assunto não é tão simples assim. Esta pergunta serve para ilustrar bem uma regra fundamental de estudo bíblico: é necessário examinar palavras e frases em seus contextos.
Considerando as citações bíblicas sobre o "dia do Senhor", podemos ver que a mesma frase têm, pelo menos, quatro significados diferentes. Em cada caso, discernimos o sentido no contexto. Vamos examinar exemplos destes significados.
Um dia de julgamento de pessoas, cidades, povos ou nações. Este é o sentido mais comum, especialmente nas profecias do Velho Testamento. Isaías falou desta maneira do castigo da Babilônia (Isaías 13:6,9). Jeremias descreveu o castigo do Egito como "o dia do Senhor. . . dia de vingança contra os seus adversários" (Jeremias 46:10). Seu contemporâneo, Ezequiel, também usou a mesma linguagem ao falar sobre o castigo do Egito (Ezequiel 30:3) e o de Jerusalém (Ezequiel 13:5; veja Sofonias 1:7,14). Joel usa esta frase para falar do castigo do povo judeu (Joel 1:15; 2:1) e do julgamento de várias nações (Joel 3:14; veja Obadias 15).
Uma referência ao cumprimento do plano de Deus por meio de Jesus Cristo em sua primeira vinda (Joel 2:31; Malaquias 4:5; Atos 2:20).
O dia final, quando Jesus voltará e chamará todos ao julgamento (1 Tessalonicenses 5:2; 2 Pedro 3:10).
O dia santificado para o louvor do Senhor. Entre os israelitas do Antigo Testamento, foi o dia do sábado, quando lembraram do descanso de Deus da obra da criação (Isaías 58:13). Para os cristãos na Nova Aliança, é o primeiro dia da semana, quando  nos  lembramos da obra de Jesus, morrendo na cruz e sendo ressuscitado no primeiro dia para nos mostrar-nos o caminho à vida eterna (Apocalipse 1:10; veja Lucas 24:1; Atos 20:7; 1 Coríntios 16:2).
O dia do Senhor representa duas opções e dois destinos. É dia de destruição e de salvação. O mesmo dia que trouxe castigo aos opressores livrou os oprimidos. O mesmo dia que trouxe salvação aos que receberam a palavra condenou os desobedientes. O mesmo dia que marcará a entrada no céu para alguns será o começo do castigo eterno para outros (Mateus 25:46). E o mesmo dia em que os cristãos comemoram o sofrimento de Jesus na cruz é ocasião de escândalo e loucura para outros (1 Coríntios 1:23-25).
O dia do Senhor: salvação ou condenação? A decisão é nossa!

Sábado ou domingo?
     O Catecismo de Baltimore, pergunta 235, diz em parte, "A Igreja primitiva mudou o dia de louvor de sábado para domingo pela autoridade dada à ela por Cristo. O Novo Testamento não faz menção especifica dos apóstolos mudarem o dia de louvor, mas conhecemos o fato através da tradição."
Para entender isso é preciso perceber que o catolicismo ensina que Cristo fundou a igreja para levar a verdade aos homens; que aquela igreja está sob a autoridade do Papa e dos bispos em comunhão com ele; que os apóstolos foram os primeiros bispos e que o Novo Testamento é um produto da igreja citada. No seu modo de pensar, qualquer citação no Novo Testamento de louvor no primeiro dia (como em Atos 20:7) é prova de que a Igreja Católica mudou o dia de louvor. Um adventista que cita tal “autoridade” está dando crédito não merecido ao catolicismo.
O imperador Constantino, em 312 d.C., alegou ter visto uma cruz em chamas nos céus e sua “conversão” é desta data. Depois ele deu sanção legal oficial ao “cristianismo”e algumas de suas práticas. Isso não é criar o cristianismo nem as práticas. Louvor no primeiro dia, assim como o cristianismo, existia muito antes da “conversão” duvidosa de Constantino. Os católicos não colocam a mudança numa data tão tarde, mas olham de volta para os mesmos registros que nós usamos (Atos 20:7, 1 Coríntios 16:2) como prova da mudança. Por exemplo, se um adventista do sétimo dia ganhasse as eleições presidenciais e conseguisse apoio suficiente no congresso para fazer leis sobre o sábado – apagando o domingo como feriado legal – os adventistas diriam que este presidente originou o sétimo dia como dia de louvor? É claro que não – nem foi o catolicismo do quarto século que originou domingo como um dia de louvor.
Inácio (30 a 107 d.C.) em sua carta aos magnesianos (capítulo 9) escreveu sobre guardar o sábado, mas não da maneira judaica. A epístola mais curta lê-se, “não mais observando o sábado, mas vivendo na comemoração do Dia do Senhor." A versão mais longa acrescenta, “o dia da ressurreição ... o oitavo dia.” Isso foi 200 anos antes de Constantino.
Justino, o Mártir (114 a 165 d.C.), em sua primeira Apologia (capítulo 67), diz, “Mas domingo é o dia no qual iremos ter nossa reunião comum, porque foi no primeiro dia que Deus, tendo feito uma mudança na escuridão e na matéria, fez o mundo; e Jesus Cristo nosso Salvador, no mesmo dia, ressuscitou dos mortos.” Isso foi aproximadamente 150 anos antes de Constantino.
A esses podem ser acrescentados escritos seculares e religiosos que tornam ridículas as alegações dos adventistas. Lembre-se, nós usamos o Novo Testamento para nossa autoridade a respeito do primeiro dia, mas citamos a história secular para desmentir uma alegação histórica falsa. O adventista que cita fontes católicas aceitará aquelas mesmas fontes para outras alegações da igreja católica romana? Se não, por que não?

                          A Base Histórica

    Ao longo da história do Novo Testamento, o Domingo tem sido um dia importante para a igreja. Desde que Jesus ressuscitou no Domingo pela manhã, os cristãos consideram o Domingo como um dia especial. Isto era evidente mesmo antes da Bíblia ser completada, como indicado no capítulo 20, versículo 7, do Livro dos Atos, em que está registrado que a Igreja se reuniu em Troas, no primeiro dia da semana e Paulo pregou á congregação.
    A evidência histórica indica que no início a Igreja considerava o Domingo o dia sagrado. Por exemplo, um escritor da história da Igreja relata que Origen, que foi pastor da Igreja em Alexandria, durante o Século Três depois de Cristo, escreveu:
Portanto, deixando de lado as observações judiciais, vejamos como se procede a observância do Dia Sagrado para o cristão. O dia sagrado determina que nenhum trabalho mundano deve ser realizado. Se então você cessa de todo emprego secular e não faz nada mundano ficando livre para ocupações espirituais, vai à igreja, ouve a leitura da Palavra de Deus, pensa sobre coisas divinas, preocupa e espera o futuro, têm diante de seus olhos o julgamento próximo e não se importa com as coisas presentes e visíveis, mas com as coisas invisíveis e futuras, esta é a observância do Domingo sagrado do cristão.(Citação tirada de H.J.W. Legerton, F.C.A., “O Dia Sagrado do Senhor”, A Sociedade de Observância do Dia do Senhor, Inc., Londres,página 4.).
    Neste estudo, aprendemos que a Igreja do tempo de origen teve ampla sustentação bíblica para chegar a essa conclusão. Contudo, por séculos seguidos, a Igreja tornou-se crescentemente confusa em relação ao pensamento bíblico ao considerar o Domingo como o dia sagrado do Senhor.
    No entanto, antes da Segunda Guerra Mundial, os cristãos consideravam o Domingo um dia para se praticar apenas atividades extremamente indispensáveis. Na maioria das comunidades todos os estabelecimentos comerciais eram fechados aos Domingos, obrigando os ímpios ou incrédulos a reconhecerem esse dia como especial.
    Era um dia em que grande parte das igrejas realizava serviços de veneração durante todo o dia, enfatizando, assim, que o dia inteiro deveria ser considerado santo.
    Porém, durante os últimos 50 anos, e até antes disso, a observância do Domingo como um dia especial vem sofrendo crescentes ataques. A base bíblica para se observar o Domingo como um dia especial mostrou-se muito fraca. Enquanto nove mandamentos de Decálogo são reiterados no Novo Testamento como válidos em nossos dias, o quarto mandamento não podia ser biblicamente reforçado, pois era uma lei do Antigo Testamento que dizia ser o sétimo dia da semana, Sábado, um dia de descanso total.Mas a observância de um dia de repouso total não foi ordenada depois de nosso Senhor ter retornado ao céu. Portanto, a Igreja principalmente durante a última parte da era do Novo Testamento, tem vivido um dilema.
    As congregações entenderam claramente que sob nenhuma circunstância o Sábado era o dia especial. Com poucas exceções, a igreja corretamente entendeu que de algum modo, o Sábado sagrado do Antigo Testamento estava relacionado ao retorno do Messias. Depois que Cristo veio e derramou Seu sangue, os cristãos não mais tiveram que observar o Sábado como um dia santo. Porque Cristo ressuscitou em um Domingo de manhã e porque a congregação da igreja em Troas reuniu-se aparentemente para partir o pão no primeiro dia da semana (Atos 20:7), porque ofertas deveriam aparentemente ser recolhidas no primeiro dia da semana (I Coríntios 16:1), a Igreja do Novo Testamento observou o Domingo como um dia especial de veneração.
    No que se refere a como observar o Domingo como um dia santo especial, não existia nenhuma resposta sólida disponível. Geralmente, existia um acordo entre os interessados que haveria um dia em que todas as atividades do trabalho quotidiano seriam suspensas. Alguns até demonstraram que guardariam o Domingo, como os cristãos do Antigo Testamento, guardavam o Sábado do Sétimo dia. Isto é, eles nem mesmo cozinhariam alimentos aos Domingos, os filhos seriam proibidos de brincar, etc.
    Com base na descrição encontrada no Novo Testamento, dos discípulos colhendo milho no Sábado sagrado, e no fato de que Jesus repetidamente curou no Sábado sagrado, houve o acordo de que Deus estava indicando que trabalhos essenciais poderiam ser realizados no Domingo. Deste modo, médicos e enfermeiros poderiam trabalhar, a farmácia da cidade poderia ser aberta por algumas horas, mas atividades que pudessem esperar até Segunda-feira não seriam realizadas.
    Durante os últimos cinqüenta anos, a observância do Domingo como um dia santo especial entrou em decadência. O Domingo se tornou um
dia para fazer compras, para a busca do prazer, para os jogos de futebol, e para realizar qualquer coisa que não pode ser feita nos outros seis dias da semana.

                            


                              “A Perspectiva Contemporânea”

    Para contribuir com essa decadência, muitas igrejas começaram a oferecer cultos no início da manhã, além de cancelar o culto noturno. Muitas igrejas, que continuaram abrir suas portas à noite começaram a oferecer entretenimento musical ou filmes, ao o invés da celebração habitual.
    Infelizmente, estava difícil deter essa decadência pois, aparentemente, não existiam respostas disponíveis em relação à observância bíblica correta do Domingo. Constantemente, ouvir-se-ia o argumento que nós não estamos mais sob a lei, mas estamos sob a graça de Deus. Portanto, já que a observância do Sábado do Sétimo dia era parte da lei do Antigo Testamento, nós não precisamos lhe dar qualquer atenção, e no que diz respeito a esse assunto, não precisamos obedecer a qualquer lei relativa à observância do Domingo.
    Infelizmente, também, teólogos e estudantes da Bíblia não se empenharam em procurar com mais cuidado do que eles já fizeram, esforçando para compreender e solucionar algumas de suas dúvidas sobre a doutrina bíblica. Se assim o tivessem feito, eles entenderiam que os problemas relativos à observância do Domingo não eram causados por aparentes ambigüidades na Bíblia, mas, ao contrário, todos eles se originaram de uma tradução muito pobre da palavra “Sabá”, como acontece nos textos gregos (Textus Receptus- TR) linguagem do Novo Testamento,assim como no Inglês Revisado –NT (1881-82),também chamado de Westcott-Hort, como Eberhard Nestle Text (1898, 1963). Portanto, neste estudo, nós tentaremos corrigir esse assunto, examinando, cuidadosamente, como Deus usa a palavra “Sabá”.
    Assim, chegaremos a uma compreensão mais clara de que tipo de dia santo o Domingo realmente é. O fato de encontrar imperfeição em sua tradução nos remete a reafirmar, em primeiro lugar, que a Bíblia é infalível e que, portanto, não está sujeita a correções nos manuscritos originais.

                                Domingo: O dia de Sabá?
                     O Dia Sagrado do Senhor.
                           O Enigma da Palavra “Sabá”

    Neste estudo examinaremos cuidadosamente uma palavra que confundiu bastante os tradutores. Por incrível que pareça, esse problema não é encontrado somente na Bíblia do King James, mas em qualquer outra tradução inglesa, como também em traduções alemãs, holandesas, espanholas, e virtualmente em todas as traduções. Não é encontrado somente nas Bíblias que foram traduzidas do Textus Receptus, mas também naquelas que usaram o texto de Nestle ou Westcott – Hort.
    O problema se refere à tradução da palavra grega “Sabá”. De alguma maneira os tradutores ficaram perplexos ao se debruçarem sobre o texto do Novo Testamento, e por não compreendê-lo, esconderam um ensinamento importante e belo da Bíblia.
    Surpreendentemente, qualquer aluno da Bíblia pode fazer uma comparação com uma cópia grega do Novo Testamento e rapidamente descobrir a existência desse problema. Desse modo, é de se admirar porque os tradutores há muito tempo não fizeram as correções necessárias em suas traduções. Nós podemos especular que possivelmente, eles estivessem tremendamente preocupados que as leis do cerimonial registradas no Antigo Testamento referentes à vinda de Cristo, já haviam sido completadas em Cristo. Assim, eles quiseram ter certeza de que não existiria nenhum engano sobre o fato de estarmos na era do Novo Testamento, e que os decretos do Antigo Testamento como do Sábado sagrado não deveriam mais ser observados.”.

Palavras Singulares e Plurais

    Nós devemos começar examinando o uso da expressão “Sabá” no Novo Testamento. No Novo Testamento, às vezes, essa expressão aparece nos manuscritos originais no singular e às vezes no plural. É permissível tomar uma palavra no singular do manuscrito original e traduzi-la no plural? A resposta é “Não. Absolutamente  não”. Se Deus tivesse desejado isto no plural, Ele teria escrito no plural. Como nós vimos anteriormente, Deus insiste nesse princípio em Gálatas 3:16 onde fala de um versículo na Bíblia onde a palavra “semente” aparece no singular. Ele enfatiza que a palavra está no singular –semente -, e não no plural –sementes.
    Do mesmo modo, é permissível traduzir uma palavra plural no singular? A resposta é “Não”. Se Deus desejasse uma palavra no singular, Ele a teria escrito singular no original. Mas isso é justamente o que os tradutores freqüentemente fizeram com a palavra “Sabá”. Nós podemos achar versículos em que a expressão “Sabá” no original estava no singular, mas foi traduzida como uma palavra no plural, e nós podemos achar versículos em que a expressão “Sabá” no original estava no plural, mas foi traduzida como uma palavra no singular.
    Um exemplo disso é encontrado no capítulo 12 versículo 1, do Livro de São Mateus, onde lemos: “Naquele tempo passou Jesus pelas searas,em dia de Sábado; e os Seus discípulos, tendo fome, começaram a colher espigas,e a comer”.
    Os tradutores indicaram que a expressão “Sábado” está no singular, mas o texto grego ela está no plural.Como os tradutores poderiam ter cometido este erro?
    Além disso, o texto grego não apresenta a palavra “dia”. Simplesmente diz “Sábados”. Enquanto a adição da palavra “dia” em inglês não pode ser levada tão a sério quanto a substituição do singular pelo plural, é ainda uma curiosa e injustificada adição para o texto original. Há exemplos na Bíblia onde os gregos falam “dia de Sábado” mas como podem ter os tradutores ousados acrescentar a palavra “dia” nesse versículo se ele não está no original?
    Ao corrigir esses dois erros dos tradutores, faremos a seguinte leitura na Bíblia do King James: “E naquele tempo, Jesus caminhou no Sábado entre o milharal; e os Seus discípulos estavam famintos”. Assim, nós aprendemos ser essa uma prática habitual de Jesus e dos discípulos, durante o Sábado do sétimo dia, visto que ainda seguem-se as regras do Antigo Testamento, ir pelo milharal e arrancar as espigas. No capítulo 12, versículo 2, do Livro de São Mateus, lemos: “E os fariseus,vendo isto, disseram-lhe: Eis que os Teus discípulos fazem o que não e lícito fazer num Sábado”.
    Aqui a tradução está correta, a expressão “Sábado” está no singular, mas novamente os tradutores acrescentaram a palavra “dia”, que não está no original. A palavra “dia” não é encontrada nesse versículo. Ao prosseguirmos o nosso estudo, descobriremos muitos outros exemplos enigmáticos quanto a tradução. Porém, o primeiro versículo a ser examinado está em Mateus 28:1, que junto com outros semelhantes nos ajudarão a chegar à origem do problema criado por causa da tradução imperfeita da expressão ”Sabá”.
    Este estudo não tem a intenção de denegrir a Bíblia do King James. A Bíblia do King James é a Bíblia, e é melhor que a escutemos. É a Palavra de Deus. Normalmente, é muito fidedigna, mas no caso do “Sabá” existem problemas. Quando a correção é feita no uso da palavra “Sabá”, nós descobrimos que ela é uma palavra bonita que nos dá ajuda, conforto e segurança. É planejada por Deus para que seja identificada como primeiro dia da semana de forma que possamos ter o máximo de bênçãos em nossas vidas.

“Semana” ou “Sábado”?

    O Capítulo 28, versículo 1, do Livro do Apóstolo Mateus assim está traduzido: “E no fim do Sábado, quando já despontava o primeiro dia da semana (os tradutores marcaram a palavra dia para indicar que ela não estava no original), Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro”.
    A palavra grega “opse” foi traduzida corretamente como ”fim”. É uma palavra também traduzida como “tarde” no Livro do Apóstolo Marcos, Capitulo 11, versículo 19: “E, sendo já tarde,saiu para fora da cidade”. Como o sétimo dia termina no pôr-do-sol, no sábado, no crepúsculo, o dia de Sabá passou. Portanto, as primeiras palavras em Mateus 28:1 estão traduzidas: “e no fim”.
    Igualmente, a palavra grega “mia” está traduzida corretamente como “primeiro”. Essa mesma palavra – “mia” – é traduzida como “um” mais de cinqüenta vezes no Novo Testamento. Também foi traduzida como “primeira” oito vezes no Novo Testamento. Por exemplo, ”mia” é usada em Tito 3:10 para significar: “Um homem é considerado um herege depois da primeira e segunda (grego “mia” )advertências”.
    A seguir veremos que ambas as traduções da palavra grega “mia” são usadas em Mateus 28:1.
    Mas é a palavra grega “Sábado” encontrada em Mateus 28:1 que nos surpreende. Incrivelmente, os gregos mostram que o versículo realmente diz: “Depois do sábado (singular), ao raiar do primeiro dia do Sabá (não “semana”)”. A segunda palavra “Semana” neste versículo é idêntica à primeira palavra “Sábado”. Por que alguns tradutores mudaram o segundo “Sabá” para “semana”? Em primeiro lugar a palavra “semana” é singular enquanto que “Sábados” é plural. Como nós vimos, a Bíblia proíbe mudanças deste tipo. Além disso, Deus usou exatamente a mesma palavra Sabá na frase depois do Sábado e na frase “do primeiro dia do Sabá”. Porque eles mudaram a palavra Sábado que estava na primeira frase para a palavra “semana”?.
    Nós podemos especular porque os tradutores poderiam ter sido tentados para mudar o segundo “Sabá” para “semana”.Cristo foi crucificado na Sexta-feira e estava na tumba no Sábado do Antigo Testamento, o sétimo dia da semana. Mas e o Domingo de manhã? Como este Domingo pode ser um Sábado quando o Sábado é passado? Então os tradutores decidiram não traduzir aquele segundo uso do Sabá como ”Sábados”. Eles concluíram que a palavra devia significar semana. Eles não tiveram nenhuma validação Bíblica para isto. Se Deus quisesse usar outra palavra para evitar o uso da palavra “Sabá” como Domingo, Ele teria usado outra palavra. Mas Deus usou o “Sabá”. Perguntamo-nos por quê?

O Fariseu Correto

    Antes de respondermos à pergunta, devemos observar Lucas 18:9-12, onde Jesus está comentando sobre um íntegro fariseu. Os versículos 11-12 dizem: “O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ò Deus, graças Te dou, porque não sou como os demais homens, ladrões, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo”.
    Isto não é uma tradução correta do que o fariseu disse. A palavra “semana” nesta afirmação é a palavra “Sabá” (singular genitiva da segunda declinação, nesta instância). É realmente curioso que os tradutores traduziram no plural “Sábado” encontrados em Mateus 28:1como “semana”. Sendo assim, eles não são de modo algum consistentes em sua tradução. Em Lucas a palavra “semana” é singular como é a palavra “Sabá”, mas não encontramos nenhuma justificativa bíblica para tradu- zir a palavra grega “Sabá” como ”semana”.
    Há o argumento de que o uso do plural “Sábados” como é encontrado em Mateus 28:1 de alguma maneira significa “entre os Sábados”, que então permite uma mudança de “Sábado” para “semana”.Mas existem somente seis dias entre os Sábados. Portanto, ”semana” e “entre os Sábados” não podiam ser sinônimos. Não existe nenhuma justificativa bíblica para isto. Além disso, em Lucas 18:12 a palavra no original é “Sabá” (singular).Porém os tradutores ousaram traduzir esta também como “semana”. Nós, então, temos uma evidência adicional de sua confusão ao lidar coma palavra “Sabá”. Lucas 18:12 devia ser traduzido: “Eu jejuo duas vezes no Sábado”.
    Com esta tradução corrigida, nós podemos entender o que o fariseu íntegro diz. O sétimo dia, dia do Sabá, era um dia santo para a Israel do Antigo Testamento. Deus não provia maná no Sábado; eles tinham que juntar uma porção dobrada no dia anterior. Eles não deviam fazer nenhum tipo de trabalho no Sábado sagrado; eles não deveriam cozinhar, não deveriam fazer fogo. Deste modo, era um dia lógico para tentar provar “quão santo eu sou”, como fez o fariseu. Enquanto outros estavam comendo o alimento preparado na véspera, ele dizia: “Eu vou jejuar”, e todos dirão de mim: “Não é ele santo?
    Ele está jejuando”. O jejum era muito importante para a antiga Israel. Por exemplo, nós lemos em Isaías 58: “Por que jejuamos nós, e tu não atentas para isso?”. O fariseu não deixou de fazer uma mas duas refeições no Sábado. Ele jejuou em duas refeições e existia uma possibilidade que os judeus comessem somente duas refeições no Sábado. Portanto, ele pareceu ser um homem muito santo, pois naquele dia ele não fez nenhuma das refeições. Ele estava mostrando o quão santo ele era ao observar o Sabá de modo tão santo. Em todo caso, a frase “eu jejuo duas vezes na semana” não é tradução fiel dos gregos.Devia ser traduzido: “Eu jejuo duas  vezes no Sábado”.

A Palavra Hebraica para Sabá é Também a Mesma para Semana?

    Pode haver outra possível razão para os tradutores da Bíblia do King James substituírem a palavra “semana” por “Sábado”. Teólogos confirmam que a palavra hebraica para “Sabá” também pode ser traduzida como “sete” ou como “semana”. Além disso, devido ao fato de o Novo Testamento grego usar uma transliteração da palavra hebraica “Sabá” para descrever um Sábado, pareceria lógico pensar que da mesma maneira que a palavra hebraica “Sabá” também significa “semana”, a palavra grega para “Sabá” também pudesse ser
traduzir a palavra grega “Sabá” como ”semana”.
    Há o argumento de que o uso do plural “Sábados” como é encontrado em Mateus 28:1 de alguma maneira significa “entre os Sábados”, que então permite uma mudança de “Sábado” para “semana”.Mas existem somente seis dias entre os Sábados. Portanto, ”semana” e “entre os Sábados” não podiam ser sinônimos. Não existe nenhuma justificativa bíblica para isto.Além disso, em Lucas 18:12 a palavra no original é “Sabá” (singular).Porém os tradutores ousaram traduzir esta também como “semana”. Nós, então, temos uma evidência adicional de sua confusão ao lidar coma palavra “Sabá”. Lucas 18:12 devia ser traduzido: “Eu jejuo duas vezes no Sábado”.
    Com esta tradução corrigida, nós podemos entender o que o fariseu íntegro diz. O sétimo dia, dia do Sabá, era um dia santo para a Israel do Antigo Testamento. Deus não provia maná no Sábado; eles tinham que juntar uma porção dobrada no dia anterior. Eles não deviam fazer nenhum tipo de trabalho no Sábado sagrado; eles não deveriam cozinhar, não deveriam fazer fogo. Deste modo, era um dia lógico para tentar provar “quão santo eu sou”, como fez o fariseu. Enquanto outros estavam comendo o alimento preparado na véspera, ele dizia: “Eu vou jejuar”, e todos dirão de mim: “Não é ele santo?
    Ele está jejuando”. O jejum era muito importante para a antiga Israel. Por exemplo, nós lemos em Isaías 58: “Por que jejuamos nós, e tu não atentas para isso?”. O fariseu não deixou de fazer uma mas duas refeições no Sábado. Ele jejuou em duas refeições e existia uma possibilidade que os judeus comessem somente duas refeições no Sábado. Portanto, ele pareceu ser um homem muito santo, pois naquele dia ele não fez nenhuma das refeições. Ele estava mostrando o quão santo ele era ao observar o Sabá de modo tão santo. Em todo caso, a frase “eu jejuo duas vezes na semana” não é tradução fiel dos gregos.Devia ser traduzido: “Eu jejuo duas no Sábado”.

A Palavra Hebraica para Sabá é Também a Mesma para Semana?

    Pode haver outra possível razão para os tradutores da Bíblia do King James substituírem a palavra “semana” por “Sábado”. Teólogos confirmam que a palavra hebraica para “Sabá” também pode ser traduzida como “sete” ou como “semana”. Além disso, devido ao fato de o Novo Testamento grego usar uma transliteração da palavra hebraica “Sabá” para descrever um Sábado, pareceria lógico pensar que da mesma maneira que a palavra hebraica “Sabá” também significa “semana”, a palavra grega para “Sabá” também pudesse ser traduzida como “semana Este argumento pode ser derrubado por duas razões. A primeira é que a palavra hebraica para “Sabá” é diferente da palavra hebraica para “sete” ou “semana”. A palavra hebraica para Sabá é Shab-bawth (com as letras hebraicas Schin, Beth, He). A palavra hebraica para “sete” ou “semana” é Shaw-boo-ah (coma letra hebraica Schin, Beth, Ain). Estas duas palavras não são intercambiáveis. Elas são palavras distintas. Portanto, no idioma hebreu do Antigo Testamento a palavra “sete” ou “semana” nunca é usada em lugar da palavra “Sabá”.
    Esta verdade é enfatizada quando percebermos que o primeiro dia do sétimo mês como também o Dia da Expiação, que era o décimo dia do sétimo mês eram chamados Sábado em Levítico 23.No mesmo capítulo, ambos o primeiro dia e o oitavo dia do Banquete de Tabernáculos são chamados Sabá. A ênfase nestes casos não está em sete.
    Secundariamente, deve ser notado que enquanto a palavra grega “Sabá” é uma transliteração da palavra hebraica “Sabá”, ela se tornou uma palavra grega quando foi usada no Novo Testamento, e as regras gramaticais para o hebraico não podem ser usadas para tentar entender o grego. Ainda que fosse verdade (e não é verdade),que a palavra hebraica “Sabá” pudesse ser traduzida como a palavra “semana” no Antigo Testamento, de maneira nenhuma a palavra grega para “Domingo” poderia também ser traduzida como “semana” no Novo Testamento.

O Fim do Sabá do Antigo Testamento

    Retornando a Mateus 28:1,examinemos cuidadosamente a frase em que ocorre o primeiro uso da palavra “Sábado”. “Depois do sábado” (“no fim do sábado”). Por quanto tempo o Sabá foi observado? Por toda a era do Antigo Testamento e isso foi ressaltado particularmente no Monte Sinai,e dito nos dez mandamentos:A ordem de Deus era que os homens deveriam trabalhar por seis dias e descansar no sétimo dia. Isto era o Sábado.
    Deus deu uma razão para que eles fizessem isso: Isto era uma figura da vinda do Senhor Jesus. Um homem repousando no Sábado é como um homem que repousa no Senhor Jesus e cessa de tentar se salvar por outros caminhos. Ele deve confiar completamente no trabalho de salvação do Messias vindouro.
    Deus afirma no capítulo 20, versículo 12, do Livro do Profeta Ezequiel: “E também lhes dei os meus Sábados, para que servissem de sinal entre mim e eles; para que soubessem que eu sou o Senhor que os santifica”.
    Deus está nos instruindo que os Sábados do Antigo Testamento eram sinais apontando para o fato que salvação é completamente de Jeová. Este explica porque Deuteronômio 5:15 declara: “Porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito, e que o Senhor teu Deus te tirou dali com mão forte e braço estendido; pelo que o Senhor teu Deus te ordenou que guardasses o dia de Sábado”.
    Quando Deus tirou o povo de Israel do Egito, da casa de escravidão, Ele estava apontando para a realidade espiritual que a salvação é de Deus. O Egito é usado na Bíblia como uma figura para a escravidão do pecado e de Satanás. Assim como o povo de Israel retirado do Egito apenas pelo poder supremo de Deus, os que são salvos dentre nós são libertados da escravidão e do pecado através do poder de Deus.Da mesma maneira que o povo de Israel não tem crédito algum por sua fuga do Egito, os que foram salvos não têm crédito algum por sua salvação.
    Assim, a palavra hebraica “Sabá” é também a palavra hebraica para “descanso”. Isso é usado para enfocar nossa atenção no repouso espiritual que recebemos na salvação.
    A lei do descanso no Sábado deveria ser rigorosamente seguida, como nós lemos em Números 15, quando um homem pegou alguns gravetos, Moisés foi a Deus e perguntou o que fazer. Deus disse que ele era para ser apedrejado até a morte - por pegar alguns gravetos! E ele foi apedrejado até a morte. Através disto Deus ilustra o princípio de que o único caminho para ser salvo é confiar no Messias vindouro. Cujo símbolo era o Sabá. Devemos olhar apenas para Ele, e no momento em que confiarmos minimamente em nosso trabalho como uma base para salvação (embora acreditemos que sejamos salvos pela graça do Deus), nós estaremos ainda sob a ira de Deus. Este é o mesmo princípio ensinado em Gálatas 5, onde Deus nos instrui que se um indivíduo confiar em sua circuncisão como motivo para ter se tornado justo perante Deus, ele perde a graça divina ;Isto é, ou se é salvos somente pela graça de Deus ou não há salvação de modo algum. De fato, o Sabá Antigo Testamento simbolizou Jesus Cristo como nosso salvador.
    No último Sabá da era do Antigo Testamento, Cristo, que é nosso descanso completou o trabalho designado a Ele de suportar a ira de Deus para o perdão de todos os que deveriam ser salvos. Na tarde da véspera da crucificação, ele murmurou as dramáticas palavras “Está acabado”. E neste último Sabá Seu corpo repousou na tumba.
    Curiosamente, da mesma maneira que Deus descansou no sétimo dia de Seu trabalho de criar este universo, Cristo descansou no sétimo dia de Seu trabalho de criar o Reino de Deus através de seu sangue derramado.
    Por outro lado Seu trabalho não estaria completo até que ele ressurgisse do túmulo no Domingo pela manhã pois ele deveria ficar três dias e três noites no coração da terra, incluindo o último Sábado.
O ponto, porém, de Mateus 28:1, é que o Sábado em que Cristo descansou na tumba foi o último Sabá da era do Antigo Testamento. A frase “Depois do Sábado” poderia ser entendida como ”Agora a era do Sabá do Antigo Testamento terminou na medida em que Jesus que era simbolizado por estes Sabás havia terminado Seu trabalhoe agora estava descansando”. O último Sabá, assim como todos os outros anteriores apontava diretamente à cruz em que Cristo executou sozinho todo o trabalho necessário para salvar os que acreditam Nele.
    Cristo subiu do túmulo numa manhã de Domingo e a era dos Sábados do Antigo Testamento teve fim. A orientação do Antigo Testamento que recomendava que aquele dia fosse guardado acabou.
    Deus está nos instruindo a nunca mais observarmos o descanso no sétimo dia da semana.Nunca mais o homem deve observar o Sabá que tem o mesmo significado do Antigo Testamento. É o fim dos sábados.Todos os Sábados que vieram antes tiveram fim. A queima de oferendas, os sacrifícios de sangue, a Páscoa, e todas as outras leis cerimoniais não deveriam mais ser observadas porque elas foram completadas em Cristo, assim como o Sabá, que nunca mais deveria ser observado. Este é o porquê de lermos em Colossenses 2:16: “Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber ou por causa da suas de festa, ou de lua nova, ou dos Sábados”.
    As luas novas, os dias de festa, e os Sabás do Antigo Testamento, eram uma sombra de Cristo, que estava para vir.

Uma Nova Era de Sabás Começa

    Note o que segue e o quão belo é a linguagem é: “Depois do Sábado, ao raiar do primeiro dia da semana” (Mateus 28:1). O que isto significa? Significa que Deus tinha uma nova era de Sabás. É Domingo de manhã; é o nascimento de uma nova era de Sabás. Não é apenas um Domingo que começa.Deus está ensinando que há uma série de Sabás por vir. Deus está dizendo, em sua própria definição, que estes novos Sabás são cada Domingo.
    Como aprendemos mais cedo, a Igreja do terceiro século apreendeu este princípio muito bem. Mas os escritos teológicos de três ou quatro séculos atrás mostram que a Igreja perdeu muito deste entendimento ao longo dos anos. Referências ocasionais ao Domingo, como o dia do Sabá foram feitas; por
exemplo, a Confissão de Westminster refere-se a isso, mas razões inválidas são dadas. Elas indicam que no Novo Testamento ele é chamado o Dia do Senhor. Elas também deixaram escapar a natureza do Sabá, mesmo tendo se aproximado muito da verdade. Ao examinarmos mais uma vez os manuscritos originais gre gos com um pouco mais de cuidado, podemos descobrir a verdade que Deus nos deu. Deus está dizendo que o Sábado em que Cristo esteve no túmulo foi o fim da era de Sabás do Antigo Testamento. O dia seguinte, que foi um Domingo, é o primeiro Sabá de uma nova era. De agora em diante, cada Domingo é um Sabá.

O Sabá do Domingo – Completamente Documentado

    Alguém poderia concluir que estamos construindo um princípio muito grande baseado em um versículo de, Mateus 28:1. Mas quando continuamos a investigar esta verdade descobrimos que ela está totalmente documentada na Bíblia. Marcos 16:1-2 registra: “Passado o Sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé compraram aromas para irem ungir o corpo de Jesus. Muito cedo, no primeiro dia da semana, logo depois do nascer do sol, foram ao sepulcro”.
    Novamente devemos observar cuidadosamente os textos gregos e descobrir que este versículo diz “e quando o Sábado terminou ... muito cedo na manhã do primeiro dos Sabás”.
    Neste versículo a palavra traduzida como “primeiro” é a palavra grega “protos”, que mais de uma centena de vezes é traduzida como “primeiro”. A palavra traduzida como “semana” é a palavra grega “Sabá”. Uma tradução correta para este versículo é “E levantando cedo no primeiro Domingo ele apareceu”. Deus está indicando claramente que o Domingo em que Cristo ressurgiu é o primeiro Sabá. Portanto temos completa segurança de que em Mateus 28:1 e em Marcos 16:1, onde a palavra grega “mia” é traduzida como “primeiro”, a tradução está correta. Pois este primeiro Sabá dominical foi um dos muitos que seguiram, e foi também o primeiro dos Sabás.
    Vemos muito claramente, portanto, que não só em Mateus 28:1 mas também Marcos 16:1 e Marcos 16:9 que Deus está enfatizando esta nova era de Sábados sagrados.
    Além disso, em Lucas 23:56 lemos: “E, voltando elas, prepararam especiarias e ungüentos; e no Sábado (não o dia de Sábado) repousaram, conforme o mandamento”.
    Em seis dias eles deveriam trabalhar, e no sétimo deveriam descansar; eles queriam ungir o corpo de Jesus mas deveriam aguardar o fim do Sábado. Eles deveriam ficar em suas casas e descansar pelo resto do dia.
    Em Lucas 24:1 lemos dos manuscritos gregos: “E no primeiro dia da semana bem cedo, elas foram ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado”. Esta é exatamente a mesma linguagem que nós achamos em Mateus 28 e Marcos 16. Pela quarta vez, Deus insiste
que a manhã do Domingo após a crucificação começa uma nova era de Sabás. É a primeira de uma série completa de Sabás que está por vir; É impressionante como Deus determinou este princípio e nós o ignoramos por tantos anos.
    Em João 19:42, Deus fala novamente da morte de Cristo: “Porque o sepulcro ficava perto, e por causa da preparação dos judeus, puseram ali o corpo de Jesus”. Era uma Sexta-feira, quando era feita a preparação para o Sábado próximo. Em João 20:1, Deus registra: “Na madrugada do primeiro dia da semana, sendo ainda escuro, Maria Madalena foi ao sepulcro, e viu que a pedra fora revolvida da entrada”. Você vê isso? - O primeiro dos Sabás - esta é a maneira como os manuscritos originais foram escritos.
    O que Deus está nos ensinando? Ele está ensinando que os Sábados do Antigo Testamento terminaram na cruz quando Jesus estava no túmulo. Está ensinando que uma nova era de Sabás começou quando Cristo ressurgiu na manhã de Domingo. Em Colossenses 2 lemos que o Sábado do Antigo Testamento era um sinal, uma sombra. Colossenses 2:16-17: “Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber ou por causa dos dias de festa, ou de lua nova, ou de Sábados. Estas são sombras das coisas futuras; a realidade porém, encontra-se em Cristo”.
    Estes versículos falam dos sinais ou cerimônias do Antigo Testamento que eram conduzidos em antecipação à vinda de Cristo; eles eram uma sombra do que estava por vir. Estes sinais ou sombras incluíam o Sábado. Mas como estamos aprendendo, esta sombra ou sinal do Sabá continua no Novo Testamento até Cristo, que era simbolizado pelo Sabá, ser sepultado. Com esta ação, o sinal – o Sabá, é completamente cumprido em Cristo e não deve mais ser observado.
                                                                          


                                                             
                                      O DIA DO SENHOR
                                             NO NOVO TESTAMENO                     
             

                 Encontramos o termo “Dia do SENHOR” muitas vezes na Palavra, sempre relacionado a eventos escatológicos e decisivos para o cumprimento final do plano do Senhor para a humanidade. O primeiro a citar tal termo é o profeta Isaias, há aproximadamente 700 anos A.C.
               Mas, o que significa Dia do Senhor? Diante desse questionamento, se apresentam duas posições principais: alegorizar o termo “dia”, fazendo com que o “Dia do Senhor” abranja o espaço de tempo maior que um dia de 24 horas, ou tomar o termo “dia” num sentido literal, no qual o “Dia do Senhor” será realmente um dia específico. Sendo congruentes com a nossa concepção literalista das Escrituras, não vemos razões suficientes para não considerar o “Dia do Senhor” como um dia literal de 24 horas ou o glorioso dia da vinda de Jesus.
              Alguns tentam alegorizar o termo “Dia do Senhor” tomando como base a relação feita por Paulo e também por Pedro entre o Dia do Senhor e a chegada abrupta de um ladrão (I Tessalonicenses 5:2, II Pedro 3:10). Tomando como base essa premissa, afirma-se que o Dia doSenhor começará de forma iminente e inesperada. 
              Porém, analisando os contextos do que foi escrito pelos apóstolos, vemos que tanto Paulo como Pedro associam o fato do Dia do Senhor ser comparado à chegada de um ladrão, ao despreparo e incredulidade daqueles que não esperam a vinda de Jesus e até mesmo zombam dessa possibilidade, sendo surpreendidos diante da vinda de Jesus (I Tessalonicenses 5:4, II Pedro 3:3-5). O próprio Senhor tinha revelado que o dia de sua gloriosa volta, logo após a grande tribulação, causaria a “lamentação” das nações:

E, logo depois da aflição daqueles dias, escurecerá o sol, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória” (Mateus 24:29-30).   
             
               A seguir, daremos algumas razões bíblicas que mostram claramente que não se pode atribuir o Dia do Senhor ao período tribulacional, como é defendido em alguns modelos escatológicos, e sim a um dia específico e literal, o qual ocorrerá imediatamente após a grande tribulação:  

               1. No texto de Apocalipse 6:12-17 é narrado que os homens, em determinado momento, sofrerão um pavor repentino e tratarão de se esconder diante de um evento iminente: “O grande dia da sua ira” (v.17). Note que, os sinais que iniciam essa reação desesperada das pessoas no final da tribulação, são os mesmos sinais descritos por Joel como anteriores ao Dia do Senhor e por Jesus como imediatamente posteriores à tribulação e imediatamente anteriores a sua gloriosa volta: o sol e a lua escurecendo (Apocalipse 6:12). Por outro lado, vemos que a maior parte das pessoas durante a tribulação se maravilhará com a besta, seguindo-a e adorando-a, sendo mundialmente enganados e manipulados (Apocalipse 13:3-4, 13:15, II Tessalonicenses 2:9-11).
               Consequentemente, o Dia do Senhor não parece de forma alguma estar relacionado ao período tribulacional em si e sim ao dia glorioso da volta de Jesus. O desespero daqueles que não estão preparados para a vinda de Jesus se dará a partir da concretização de sinais que, de acordo com o Mestre, se darão logo após a grande tribulação (Mateus 24:29, Apocalipse 6:12-17).

               2. As passagens de Joel 2:31-Atos 2:20 e Mateus 24:29-Marcos 13:24, nos revelam os mesmos sinais cósmicos que marcam o final da tribulação e o começo do dia do Senhor. De acordo com esses versos, o dia do Senhor e a tribulação não são eventos paralelos e sim subsequentes: primeiro ocorre a tribulaçãodepois ocorre o dia do Senhor.

               3. A primeira vez em que vemos o termo “dia do Senhor”  mencionado na Bíblia é no capítulo 2 de Isaias. O profeta escreve que só o Senhor será exaltado nesse dia. Quando estudamos as profecias apocalípticas, notamos que o anticristo  será adorado como um deus. Consequentemente, o dia do Senhor e a tribulação não podem ser eventos paralelos (Isaias 2:11,12,12 e Apocalipse 13:12). O anticristo não poderá ser adorado no dia do Senhor, pois Isaias nos revela que só o Senhor será exaltado nesse dia. Também, todos os ídolos serão abolidos no dia do Senhor, o que não condiz com a realidade tribulacional, na qual a imagem a besta e outros ídolos serão adorados pela população (Isaias 2:18, Apocalipse 9:20-21 e Apocalipse 13:15)

               4. Zacarias 14:7 indica que o dia do Senhor será um dia literal de 24 horas. O texto hebraico diz literalmente: “esse dia será um” (veja também Isaias 10:17)

               5. Por tres vezes a frase “o dia do Senhor vem” é usada no ANTIGO TESTAMENTO (Isaias 13:9, Joel 2:1 e Zacarias 14:1). Nesses tres casos, as passagens começam a descrever imediatamente depois a batalha do Armagedom. No Novo Testamento, é revelado que o dia do  Senhor vira como um ladrão à noite (I Tessalonicenses 5:1-2 e II Pedro 3:10). Nesses dois últimos casos uma destruição surpreendente e definitiva também ocorre imediatamente após a concretização do dia do Senhor.

               6. Joel 3:9-17 descreve a reunião dos exércitos das nações contra Jerusalém para a batalha do Armagedom, os sinais cósmicos (o sol e a lua escurecendo), e a vinda do Senhor. Após a reunião dos exércitos, porém antes dos sinais cósmicos, Joel escreve que o dia do Senhor está“perto”. O dia do Senhor começa após a reunião dos exércitos para a batalha do Armagedom, que acontece no final da tribulação, de acordo com Apocalipse 16:13-16.

               7. De acordo com Apocalipse 16, os exércitos das nações serão reunidos de forma maligna do final da tribulação para “a batalha do grande dia de Deus”. Fica claro que “o dia de Deus” será logo após a tribulação. Pedro revela que os termos “dia de Deus” e “dia do Senhor” são sinônimos (II Pedro 3:10-12).

               8. Em II Tessalonicenses 2:1-3 está escrito que o dia do Senhor não virá antes da apostasia e da revelação do filho da perdição. O versículo 4 indica como ele será revelado, relacionando essa revelação a sua presença no templo, no meio da tribulação (veja Mateus 24:15). Então, o dia do Senhor não pode ocorrer antes da metade da tribulação.

               9. De acordo com Malaquias 4:5, Elias o profeta virá antes do dia do Senhor. Há indícios para acreditar que Elias será uma das duas testemunhas. Consequentemente, o dia do Senhor não pode começar antes da missão das duas testemunhas em plena tribulação.

              10. Há muitos sinônimos para o “dia do Senhor” no NovoTestamento . Nós sabemos que no dia do senhor, Ele vira com poder, acompanhado de todos os seus santos (Zacarias 14:1-6, Atos 1:9-12 e I Tessalonicenses 3:13). Nós também sabemos que há várias combinações do nome de Jesus no Novo Testamento: Jesus, Cristo, Jesus Cristo, Cristo Jesus, Senhor Jesús Cristo e Senhor. Consequentemente, todos os versículos que daremos a seguir falam de um único evento: o glorioso dia em que Jesus virá em glória (Filipenses 1:10-dia de Cristo, Filipenses 1:6-dia de Jesus Cristo, I Coríntios 1:8-dia do Senhor Jesus Cristo, I Coríntios 5:5-dia do Senhor Jesus, I Tessalonicenses 5:2-dia do Senhor, II Pedro 3:12-dia de Deus, Apocalipse 16:14-dia de Deus Todo-Poderoso. Portanto, não há suficiente base bíblica para diferenciar o dia do Senhor usando como argumento apenas o nome diferenciado dado ao Senhor nas diferentes passagens neo-testamentárias .

               De acordo com esses princípios, cremos que o dia do Senhor ocorrerá logo após a tribulação e será a manifestação poderosa de Cristo, vindo sobre as nuvens como Rei e Senhor, para arrebatar aqueles que o esperam, derrotar os exércitos do anticristo reunidos no Armagedom e instaurar o seu reino de paz sobre a Terra.

                                                          FIM.

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