segunda-feira, 27 de maio de 2013

TEXTO BASE. João 3.16-18.

O CAMINHO DA SALVAÇÃO.
Introdução: Não temos dúvidas de que somos o povo eleito de Deus, salvos por Jesus Cristo através do Sangue vertido na cruz do Calvário. Éramos um povo caminhando sem destino em direção ao precipício. Hoje estamos indo em direção a Jerusalém de Deus, guiados pelo sumo Sacerdote, Cristo Jesus.
O QUE É SALVAÇÃO?
O vocábulo português deriva do latim Salvare “ salvar” e de salus ,”saúde”,”ajuda”, e traduz o termo hebraico Yeshuâ e cognatos,(largura, facilidade, segurança), e o vocábulo grego sõteria e cognatos(Salvação e bem estar). Ato pelo qual Deus livra a pessoa de situações de perigo, opressão, sofrimento,culpa,do poder do pecado, e a introduz em uma vida nova cheia de bênçãos espirituais, por meio de Cristo Jesus.
O QUE FAZER PARA SER SALVO?
  1. Confessar a Cristo como Senhor e Salvador. O primeiro passo que devemos tomar para alcançar a salvação, é crermos no Filho de Deus e confessá-lo como único e suficiente Salvador de nossas vidas. Quando procedemos desta forma nos tornamos participantes das aflições de Cristo e suas fieis testemunhas. Cf. Romanos.10.4,9,10;Hb.4.14;11.6; Filipenses.2.11; 1ªJoão.2.23.
  2. Reconhecer e arrepender-se do estado de pecador. O homem precisa reconhecer seu estado pecaminoso e condenatório, procurando desvencilhar-se de tudo aquilo que o atrapalhe de aproximar-se de Deus. Cf.Sl.32.1-5; Pv.28.13; 2ºCrônicas.7.14.
  3. Crer em Jesus Cristo como Filho de Deus. Aquele que busca e almeja a salvação, precisa crer que Jesus Cristo é Filho de Deus e que é galardoador dos que o buscam. Cf. Romanos. 10.9-11; Atos.16.31.
  4. Andar nos retos caminhos do Senhor. Cf. Não existe pacto entre luz e trevas, aquele que procura a santidade e quer agradar a Deus deve andar em caminhos retos todos os dias. Cf. Sl. 1.1-3;2º Samuel.22.31;Jr.6.16.
  5. Viver uma vida de santidade. A busca pela santidade deve ser um exercício diário na vida do servo de Deus. Cf. Josué 3.5; 1ªTessalonicenses.3.13.
  6. Invocar o nome do Senhor. Há poder no nome de Jesus, todas as vezes em que clamamos o precioso nome de nosso Salvador, os céus se abrem, e nós recebemos vitórias da parte de Deus. Cf. Romanos 10.13; Joel.2.32; Sl.50.15.
  7. COMO POSSO TER A CERTEZA DE QUE SOU SALVO?
  1. Através do fruto do Espírito Santo. O Fruto do Espírito é o que resulta da vida de plena comunhão com Cristo. É através do fruto que se conhece a árvore. Aquele que é salvo procura as coisas de cima vindas do pai das luzes, tem seu prazer na lei do Senhor, procura sempre anunciar a Cristo aos necessitados, vive uma nova vida e acima de tudo procura a santidade a cada dia. Cf. João.15.15; Fp.1.11; Gl.5.22,23;
  2. Através de uma intima comunhão com o Pai. Ter comunhão com o Pai, é ter participação em comum nos planos Divinos, onde nada nos é ocultado, o Pai tem prazer em compartilhar todas as coisas com aqueles que têm prazer na comunhão do Sangue do Cordeiro. Cf. 1ªCorintios 1.9;1ªJoão 1.3.
  3. Através de um desejo grandioso de agradar ao Espírito e vencer a carne. Aquele que é nascido de Deus vence o mundo, e aborrece as trevas. Cf. Éfesios. 6.10-17; 1ªCorintios. 2.12-16; Colossenses.1.9,10.
  4. Através da união e comunhão entre os irmãos. Aquele que é salvo e tem certeza da sua condição de cidadão do céu, tem um imenso prazer em viver unido e em comunhão com o seu irmão, sempre pronto para ajudar ao seu próximo. Cf. Sl.113;1ªJoão 1.3,6; Atos.2.42-47.

O TRÍPLICE ASPECTO TEMPORAL DA SALVAÇÃO.
A salvação por parte do homem pode ser descrita por um tríplice aspecto temporal, e passado,presente e futuro. Possessiva, progressiva e futuristicamente; o homem está salvo, está sendo salvo e será salvo.
  1. POSSESSIVAMENTE.
    O homem, pela fé nele instilada através do Espírito Santo recebe uma nova posição em Cristo; já está justificado e absolvido por causa de Cristo. Assim, com sua posição pré – justificada, o homem não podia merecer a salvação, semelhantemente, após haver sido justificado agora não pode desmerecer a salvação ou desfazer aquilo que Deus fez por ele. Está redimido, reconciliado, perdoado e purificado, já passou da morte para a vida, e recebeu a certeza, pelo testemunho do Espírito junto a seu próprio espírito, de que é filho de Deus, co- herdeiro juntamente com CRISTO, possuidor da vida que é eterna em sua qualidade e duração, e que de uma vez para sempre despedaçou as correntes da escravidão ao temor da morte.
  2. PROGRESSIVAMENTE.
A graça de Deus, que traz a salvação, que é o poder transmitido pela pregação da cruz aqueles que estão sendo salvos, ensina a necessidade da operação santificadora do Espírito Santo, a exteriorização da salvação que Deus operou no homem, evidenciando a negação á impiedade e ás concupiscências mundanas , e produzindo uma vida sóbria, reta e piedosa no mundo presente. Assim como a fé é o fato operativo na salvação concebida possessivamente, semelhantemente é o amor na exteriorização da salvação. Mediante o amor implantado pelo Espírito, a vida do homem é conservada, o homem atinge sua verdadeira personalidade ao refletir a imagem de Deus dessa nova maneira, e se faz verdadeiramente presente em sua pessoa para aqueles que ainda necessitam de salvação.

  1. FUTURISTICAMENTE.
A salvação em sua plenitude deverá ser realizada somente no futuro. O homem é salvo em esperança. Ao crente é apontada a obtenção da salvação total. A salvação total está prestes a ser revelada no último tempo . Essa salvação está agora mais perto do que quando no principio cremos. Para aqueles que esperam em Cristo, ELE aparecerá segunda vez, não para novamente tratar do pecado, mas sim, para a salvação. Por ocasião da derrota definitiva do mal, a voz celeste proferirá as palavras:”Agora é vinda a salvação”

PRIVILÉGOS E RESPONSABILIDADES DA SALVAÇÃO.
Não se encoraja aos que recebem a salvação, em trecho algum das Sagradas Escrituras que abusem da Graça de Deus. Até mesmo os eleitos são advertidos a tornar seguro seu chamamento e eleição, e a evidenciarem sua salvação com temor e tremor. Se a salvação verdadeiramente está operando nos crentes, sua própria comunhão no Espírito aumentará, e a operação”vertical” do poder salvador de Deus os constrangerá a perceber as repercussões”horizontais” sobre a sociedade, da posse da salvação. Aqueles que possuem a salvação devem ser luzes no mundo, sal da terra, cidades construídas sobre montes. A história da igreja demonstra como a mesma tem aprendido e como precisa continuar aprendendo a testificar de sua salvação, profeticamente, em cada época.
A CONSUMAÇÃO DA SALVAÇÃO.
A Bíblia exibe bem pouco sinal de uma salvação gradual da totalidade da humanidade, quer no sentido de prepará-la para a glória, quer no sentido de transformar a sociedade mediante continuo progresso através da aplicação de princípios salvadores. Entretanto, as Escrituras prometem a destruição final do mal , apocalíptica ou escatológicamente, o livramento da criação que atualmente geme sob a escravidão da corrupção, para a gloriosa liberdade dos filhos de Deus por ocasião da adoção, a redenção do corpo, a regeneração, e a criação dos novos céus e a nova terra, nos quais habita justiça, onde Deus será contemplado face a face.

Que a Graça de Deus nos ilumine e nos capacite afim de mantermos viva a esperança em Cristo Jesus para uma vida Eterna.

AMÉM.


Mestre em Teologia Bíblica pela Fest Filemon – Faculdade Superior de Teologia.

Bacharel em Teologia pela Faceten – Faculdade de Ciência e Tecnologia do Norte do Pais.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Panorâmica sobre o livro dos Salmos.

Introdução:

Os Salmos são a expressão da alma Hebraica em devoção ao seu Deus. O livro de Salmos compilado por ocasião do regresso do exílio Babilônico com base em antigas coleções, inclui salmos que datam de um período que abarca  mais de 6 séculos , desde o início de Israel até a era Pós-exílica , além disso foi o hinário que os Judeus utilizaram durante a reconstrução do templo de Jerusalém, conhecido como segundo templo, depois do exílio na  babilônia. O livro retrata o sentimento religioso do povo, mas muitas vezes possui o caráter profético, quando Deus passa a falar em 1ª pessoa pela boca do salmista.

Os Nomes.

·         Em Hebraico é conhecido como tehilim, plural de tehila,  que significa  cântico de louvor.
·         Em Português é conhecido como Salmos, deriva da Vulgata, onde recebeu o nome de Liber Psalmorum, ou Livro dos Salmos.
·         Em Latim é conhecido como Psalmoi ou cânticos para instrumentos de corda, apesar de apenas alguns deles se identificarem no texto Hebraico como cântico para instrumento de cordas(Em Hebraico, Mizmor).
·         Em Grego é conhecido como psalterion, que significa saltério que  é o nome do instrumento de corda que se usava na antiga Grécia para acompanhar os cânticos, chamado Lira.

A Formação do Saltério.

Tem sido costume descrever o Livro dos Salmos como “O Hinário do Segundo Templo”, e assim indubitavelmente era, o titulo é ilusório, todavia, caso o interpretemos como titulo, que significa que todos os Salmos foram escritos nos períodos Exílicos ou pós- Exílicos. É importante observar que esse tipo de literatura não apenas  está confinado ao Saltério no Antigo Testamento, mas também encontra-se em muitos diferentes períodos da história dos Hebreus, tão cedo quanto o período do Êxodo, e um outro exemplo nos vem do tempo subsequente a invasão de Canaã sob Josué, ou imediatamente depois disso. A literatura Profética Pré- Exílica igualmente contém exemplos de composição em forma de Salmos.  O Saltério não foi um fenômeno literário isolado, efetivamente o mesmo tipo de poesia é encontrada entre os babilônios e os cidadãos de Ugarite, conforme testificam os tabletes de Ram Shamra. O Saltério do Antigo Testamento é uma coleção de poemas que são típicos de certa forma literária que os Hebreus em comum com outras culturas usavam, pelo menos desde o Êxodo até o fim do período pós- exílico ou do segundo templo. E, naturalmente, se levarmos em conta os não- Canônicos, torna-se claro que essa forma literária persistiu entre os Judeus até bem dentro da era Cristã. A forma canônica do Saltério não se impôs definitivamente, senão bem tarde, e teve concorrentes. O Saltério Grego conta 151 Salmos e a antiga versão Siríaca(Aramaica),155 Salmos. As descobertas do mar morto restituíram o original Hebraico do Salmo 151 Grego, que de fato é a combinação de dois Salmos e os dois últimos Salmos Siríacos(Aramaico); deram também a conhecer três  novas composições poéticas, inseridas em manuscritos do Saltério,onde,além disso, os Salmos nem sempre se seguem na ordem Canônica. Por conseguinte, o Saltério permaneceu uma coleção aberta até o começo de nossa era, pelo menos em certos ambientes.

A autoria dos Salmos.

·         Davi. Escreveu 73 –(3-9;11-32;34-41;51-65;68-70;86;103;108-110;124;131;133;138-145)
·         Asafe.*   Escreveu  12 – ( 50,73-83).
·         Filhos de Coré.* Escreveram 12. (42-49,84,85,87,88).
·         Salomão. Escreveu 2. (72,127).
·         Moisés.    Escreveu  1. (90).
·         Etã*         Escreveu 1 (89). 
                                        
Estrutura e Numeração do Salmos.

O livro dos Salmos está dividido em cinco livros.

1.      Livro  I:  1– 41.  Exaltação da Palavra de Deus.

·         A  maioria de autoria do Rei Davi.
·         Nome Divino predominante:  Jeová.
·         Temas Frequentes: O ser humano e a criação.
·          Semelhança com o Pentateuco: O livro da  Gênesis .  

2.      Livro II:  42-72.  A opressão dos piedosos remanescentes Hebreus, termina com  o grande Saltério do Reino.
·         A maioria de Davi e dos filhos de Coré.
·         Nome Divino predominante: EL/ELOHIM.
·         Temas Frequentes: Livramento e redenção.
·         Semelhanças com o Pentateuco: O Livro do Êxodo.                       

 3Livro III . 73-89.   Aborda a santidade  do Santuário do Senhor.
·         Autoria: Asafe (Líder do coro de Davi e compositor. 1ºCr.6.39;2ºCr.29.30)
·         Nome Divino predominante. EL/ELOHIM
·         Temas Frequentes. Adoração e o Santuário.
·         Semelhanças com o Pentateuco. O Livro de Levíticos.

4.   Livro IV. 90-106.  Contém numerosos Salmos que descrevem o período em que as peripécias  do povo de Deus no deserto chega m ao final com a Gloria para Israel e as nações.
·         Autoria: Maioria Anônimo.
·         Nome Divino Frequentes.  Jeová – O Senhor.
·         Temas Frequentes. O deserto e os caminhos de Deus.
·         Semelhanças com o Pentateuco. O Livro de Números.


5Livro V. 107-150. Expõe as relações Divinas com Israel, que resulta na libertação tanto do povo, quanto de toda a criação. Termina com um coro de Aleluias pela redenção.
 
·         Autor. Maioria de Davi e Anônimos.
·         Nome Divino Predominante. Jeová”Senhor”
·         Temas Frequentes. A Palavra de Deus e o seu Louvor.
·         Semelhanças com o Pentateuco. Livro de Deuteronomio.


Valor Espiritual dos Salmos.

Não é preciso Alongar-nos tão evidente é a riqueza espiritual dos Salmos. Eles foram as preces do Antigo Testamento, quando o próprio Deus inspirou os sentimentos que seus filhos devem ter a seu respeito e as palavras de que devem servir-se ao se dirigirem a ELE. Foram recitados por Jesus e por Maria, pelos Apóstolos e pelos primeiros mártires. A Igreja Cristã fez deles, sem alteração, sua prece oficial. Sem alteração: aqueles gritos de louvor de suplica ou de ação de graças, arrancados aos salmistas nas circunstâncias de sua época e de sua experiência pessoal, tem caráter universal, pois exprimem a atitude que todo homem deve ter diante de Deus. Sem alteração nas palavras, mas com enriquecimento do sentido: na nova aliança, o fiel louva e agradece a Deus que lhe revelou o segredo de sua vida intima, que o resgatou pelo Sangue de seu Filho, que lhe infundiu seu Espírito e, na recitação litúrgica, cada Salmo termina com a *doxologia Trinitária da Gloria ao Pai, ao Filho e ao Espirito Santo. As súplicas antigas se tornam mais ardentes depois que a última Ceia, a Cruz e a ressurreição ensinaram ao homem o amor infinito de Deus, a universalidade e a gravidade do pecado, a glória prometida aos justos. As esperanças cantadas pelos salmistas se realizam; o Messias veio, ELE reina e todas as nações são chamadas a louvá-lo. ( Bíblia de Jerusalém).

AMÉM.


Significados.
 * Filhos de Coré. Era uma família de Levitas que Davi organizou em uma associação Profissional. Cf.  1Cr.6.31-48;9.19,22,23).
Asafe.  Diretor de música sacra no tempo de Davi e de Salomão.
*   Etã.     Um sábio ou um dos cantores de Davi.
*   Doxologia. Expressão de louvor á Deus.

Bibliografia.
Bíblia de Jerusalém.  Ed,Paulus, nova edição revista e ampliada.
Novo dicionário da Bíblia. Vol.III. Junta editorial Cristã. Ed. Vida Nova.

Mestre em Teologia Bíblica pela Fest Filemon – Faculdade Superior de Teologia.
  Bacharel em Teologia pela Faceten -  Faculdade de ciência e tecnologia do Norte do Pais.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

VENCENDO A TENTAÇÃO.
Introdução:  A tentação está presente em muitos momentos de nossas vidas, fazendo-nos escolher a quem servir ou como proceder. Muitas pessoas são derrotadas quando postas em tais situações. Como explicar a tentação? Temos um Deus Grandioso a nos guardar, porque ELE permite sermos tentados? Será que satanás sempre esta por detrás de nossas tentações? Vamos meditar na Santa Palavra de Deus e descobrir algumas coisas com relação ás tentações que ocorrem em nossas vidas.
Tentação. Indução para o mal por sugestão do diabo ou da sensualidade. (Pequena Enciclopédia Bíblica)
 (Tentação. [Do hb.nissi; do gr.ekpeirazo;dolat.tentationem, Estimulo que leva a prática do pecado.(Dicionário Teológico).
 A ideia Bíblica de tentação não primariamente a de sedução, conforme a ideia moderna, mas é a de por uma pessoa em prova, de sujeita-la a um teste; o que pode ser feito com o proposito benevolente de provar ou melhorar a sua qualidade ou então com o proposito malicioso de mostrar sua fraqueza ou leva-lo a cair na armadilha de praticar uma má ação.
As tentações são obras tanto de Deus quanto do diabo, são situações que testam o servo de Deus que se vê frente a frente com novas possibilidades tanto de bem quanto de mal, e se vê exposto a várias induções para que prefira o mal. Desse ponto de vista as tentações são obra de satanás; porém, satanás é apenas um instrumento de Deus, apesar            
de ser seu grande adversário, e afinal de contas, é, o próprio Deus que conduz os seus servos a tentação, entretanto, embora as tentações não assaltem os homens á parte da vontade de Deus, o impulso real para a prática do mal não vem de Deus, nem expressa de forma alguma seu mandamento. O desejo que nos impele ao pecado não é proveniente de Deus, mas de nós mesmos, e é fatal ceder a esse impulso. Cf. Lc.22.28; At.20.19;Tg.1.2; IPed.1.6;IIPed.2.9; Jó 1.11;Mat.4.1;6.13; Tg.1.12,14. A Bíblia nos mostra de forma bem clara que, por         de trás de todas as tentações, estão ás mentiras de satanás. Cf. Gn.3.1-6.
Satanás testa o povo de Deus ao manipular as circunstâncias dentro dos limites que lhe são permitidos por Deus, na tentativa de fazê-los abandonar a vontade de Deus. O Novo Testamento chama-o de “Tentador”(hoperaizon Mt.4.3;1ªTs.3.5), adversário implacável tanto de Deus como dos homens. Cf. 1ªPed.5.8;Apoc.12.
·       Porque Deus permite que sejamos tentados?
A.    Para testar a profundidade do nosso compromisso. Cf. Gn.39.7-9;22.1;ÊX.16.4;20.20; Dt.8.2,16;13.3.
B.     Para provar a realidade da nossa Fé. Cf. 1ª Ped. 1.7;Tg.1.3,12.
C.     Para desenvolver em nós o fruto do Espirito Santo e a maturidade de Cristã.   Gl. 5.22,23; Ef.5.9,10;Cl.3.12-14.
D.    Para purificar o homem. Cf. Sl.66.10; Is.48.10; Zc.13.9: 1ªPed.1.6. Sl119.67,71.
E.     Para fortalecer a paciência e o caráter Cristão. Cf. Tg. 1.1-4; 1ª Ped. 5.10.
F.      Para conduzir o homem a uma certeza mais firme acerca do seu amor por nós. Cf. Gên. 22.15-19; Rm. 5.3-6.
G.    Para nos tornar aprovados. Tg. 1.12; 1ªCor.11.19.

·        Qual o propósito de satanás ao tentar aos servos de Deus?
A.    Fazê-los abandonar a vontade de Deus. Cf. Gênesis. 3.1-6, Rm. 3.23,24; 5.12;  Is.59.2.
B.     Coloca-los em situação de dificuldade e de dor. Cf.Jó1.11;2.7; 1ªPedro.5.8,9; Heb. 2.18.
C.     Seduzi-los a cumprirem seus desejos naturais. Cf. Mt.4.3-11;1ªCor.7.5.
D.    Torná-los complacentes, descuidados e arrogantes. Cf. G. 6.1; Ef.4.27-31
E.     Torce-lhes os pensamentos a respeito de Deus e engendrando ideias falsas sobre sua veracidade e vontade. Cf. Gênesis. 3.1-5; 2ª Cor. 11.3; Mt.4.5.
F.      Matar, roubar e destruir. Cf. João 10.10.
G.    Tirar-nos do caminho da Salvação em Cristo Jesus. Cf. 1ªPedro 5.8,9;Rm 13.11,12.

Como vencer as investidas de Satanás?
A.    Meditar na Palavra de Deus. Cf. Heb. 4.12; Sl.1.2;Josué.1.8;1ª Tm.4.14-16; Sl.119.13-16.
B.     Ouvir e praticar a Palavra de Deus. Cf. Lc.6.47; Tito.3.8.
C.     Depender sempre da Graça Divina. Cf. 2ªTm. 1.6;2.1
D.    Nunca flertar com o pecado. Mt.26.41; Lc.22.39,40.
E.     Ter comunhão com Cristo.  1ªJoão 1.7; 1ªCor. 1.8,9.
F.      Conhecer nossas fraquezas. Cf.  1ªCor.12.7-10.
G.    Amar e obedecer a Deus acima de todas as coisas. Cf.Dt.6.5;10.12,13; Sl.116.1.
Os sete estágios da tentação.
Assim com o todas as coisas em nossas vidas, a tentação possui seus estágios  bem definidos, nada ocorre por acaso, nós sempre colaboramos com nossas ações e inobservâncias para a consumação dos fatos.
A.    Olhar.     No olhar esta a porta principal de atração. Encontramos nas Sagradas Escrituras passagens que nos mostram como o olhar pode derrotar uma pessoa.  Cf. Gênesis.19.17,26; Mt. 5.27-29.
B.      Cobiçar.   A cobiça gera ambição. Cf. Tiago.1.14,15; Josué. 7.21; Atos. 20.33.
C.     Sedução.     A sedução o leva a cair em erros. Cf.  Pv.7.21; M t.13.22.
D.    Concepção.  A concepção gera o pecado. Cf.  Jó.15.35; Is.59.4.
E.     Nascimento.Nascimento é o pecado consumado.                             Cf.2º Samuel.11.2,3; Atos.5.1-6.
F.      Crescimento. Está é a fase em que o pecado cresce e toma conta de nossas vidas.  Cf.   2ºSm.11.4,5,14,15; Lm.3.39; Os.13.1,2.
G.    Morte. Este é o estágio final na vida de um pecador, destinado a uma morte sem Cristo. Cf. Tiago 1.15; Ez.18.4.

v Que a Graça de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo permaneça em nós, e através do Espírito Santo provindo de Deus nos oriente e nos ajude a andarmos em caminhos de retidão e Santidade rumo ás mansões celestiais.

AMÉM.

Bibliografia.
O Novo dicionário  da Bíblia.  Junta Editorial Cristã. Ed. Vida Nova.
Bíblia de Estudo João Ferreira de Almeida- Edição Revista e Atualizada. ARA.
Bíblia de Jerusalém. Ed. Paulus.
Bíblia Apologética  de Estudo. João Ferreira de Almeida. Edição Revista e Corrigida. Arc. Instituto Cristão de Pesquisas- ICP.
Pequena Enciclopédia Bíblica – PEB. 8ªedição. Orlando  S. Boyer.

Bacharel em Teologia pela Faceten – Faculdade de ciência e Tecnologia do Norte do Pais.
Mestre em Teologia Bíblica pela Fest Filemon – Faculdade Superior de Teologia.
                 



   

domingo, 19 de maio de 2013


A ORAÇÃO E SUAS IMPLICAÇÕES NO MUNDO ESPIRITUAL.
Introdução:  Oração é uma adoração que inclui todas as atitudes do espírito humano em sua aproximação de Deus.  O crente Cristão presta culto a Deus quando adora, confessa, louva e suplica em oração. Essa, a mais alta atividade a qual o espírito humano é capaz, também pode ser considerada como comunhão com Deus, se a ênfase devida for posta sobre a iniciativa Divina.
Texto Base.  Evangelho segundo Mateus. 6.6-13.
PRINCÍPIOS BASICOS PARA UMA ORAÇÃO EFICAZ.
Muitas das vezes oramos e não conseguimos obter da parte de Deus a resposta desejada, porque isso acontece? Será que oramos como a Bíblia nos ensina? Vamos analisar os princípios de uma oração que agrada a Deus.
·         A oração deve ser sincera. Ao iniciarmos uma oração devemos colocar acima de tudo toda a nossa sinceridade, afinal estamos conversando com o Deus Todo Poderoso, o mesmo que sonda nossos Corações.  Cf. Hb. 10.22-23.
·         A oração deve ser realizada com fé. Não adianta pedirmos se não crermos que vai aconecer, quando clamamos precisamos crer que Deus vai  fazer antes mesmo de acontecer. Cf. Mt. 7.7; Mc. 11.24;Jo.14.13,14.
·         A Oração deve ser realizada sempre em nome de Jesus.  Todas as orações devem ser feitas em nome de Jesus Cristo, pois, ele é o nosso mediador diante do Pai.                  Algumas pessoas oram pedindo  em nome do Pai, Filho  e Espírito  Santo, esta forma de clamor esta errada, o correto, como já foi dito, é  em nome de Jesus Cristo. Cf. Jo.16.23,24; Ef.2.18; 5.20; Cl. 3 .17;  IPedro.2.5.
·          A Oração deve ser secreta. Mt. 6.5-7;IIRs. 4.31-33; ISm. 1 .13.
·         A Oração deve ser feita segundo a vontade de Deus. Quando realizamos nossos pedidos segundo a vontade de Deus, temos a certeza de que ele fará o melhor para nós, pois, além de não sabermos como pedir, temos a certeza de que sua vontade é boa, perfeita e agradável.  Cf. IJo. 5.14; Mt. 6.10;26.42;Lc.11.2.
·         A Oração deve ser perseverante. Se estivermos de acordo com a vontade de Deus, devemos pedir sempre, até ELE nos responder. Cf. Lc. 18.1-7;Mt. 7.7,8; Cl.4.2; Its.5.17.
ORGANIZAÇÃO DE UMA ORAÇÃO.
A oração é uma fala do homem para com Deus, esse  dialogo exige uma organização para se atingir o objetivo, que é ouvir a voz de Deus.
Toda a oração deve conter;
·         Louvor a Deus.  A Bíblia nos diz que Deus habita nos louvores, o homem ao louvar a Deus reconhece seu poderio e domínio, esse ato tem grande ressonância no mundo espiritual. Cf. Sl. 150; Atos.2.47;  Rm. 15.11.
·         Ações de Graças.   Render ações de graças é uma forma de reconhecer a Deus em todas as coisas. Cf. Sl.100.4; Mt.11.25,26;Fp. 4.6.
·         Confissão sincera de pecados cometidos. Quando confessamos diante de Deus nossas culpas, fechamos as portas da acusação de satanás contra nós.  Cf. T g. 5.15,16; Sl.51.1-5; Lc. 18.13,14.
·         Pedidos a Deus de acordo com as nossas necessidades.  Nós não recebemos da parte de Deus o que pedimos, porque pedimos de forma errada ou por motivos injustos. A Bíblia nos ensina a pedir somente o necessário. C f. Sl. 27.7-12;  Fp.4.6; Mt.7.7-11..
·         Intercessão. A Bíblia nos orienta a orarmos uns pelos  outros, é o que chamamos de oração intercessoria, e o momento no qual temos a oportunidade de clamarmos  as misericórdias de Deus sobre a vida de outrem.  Cf. Nm. 14.13-19; L c.22.31,32; 23.34.  
POSIÇÃO CORPORAL E LOCAL PARA A REALIZAÇÃO DA ORAÇÃO.
Muitos dizem que a oração não pode ser realizada em qualquer lugar ou em qualquer ocasião, ou que se deve orar apenas de joelhos ou de pés, nunca deitados ou sentados.  Encontramos nas Sagradas Escrituras pessoas orando de diversas formas, confira.
·         Oração em Pé.        Cf. Neemias.  9.4 ,5; Mc. 11.25;Lc.18.11,13; IIRs.8.22.
·         Oração Sentado.    C f. Lc.10.13.
·         Oração ajoelhado. Cf.  At.20.36; Dn.6.10.
·         Oração Deitado no leito.   Cf.  Sl.63.5,6.
·         Oração deitado no chão.   Cf. 2º Samuel.12.16;Mt.26.39.
·         De mãos levantadas aos céus.  Sl. 28.2; Is.1.15; 1ª Tm. 2,8.
Não existem locais ou posições adequados  para clamarmos a Deus, acima de tudo precisamos ter um coração sincero e puro diante do Criador. 
MOTIVOS PARA ORARMOS.
A Bíblia é muito clara  quanto as orientações para estarmos em constante oração, pois,    somente desta forma poderemos resistir ao diabo. Listarei alguns motivos para nossas orações.
·         Pela Paz em Jerusalém .  Cf. Sl.122.1-9.
·         Por sua vida.    Cf. Lc. 22.39,40.
·         Para receber a Graça de Deus. Cf.  Cl. 1.9;At. 8.15.
·         Por nossos inimigos. Cf. Lc. 6.28; Mt.5.44.
·         Para superar uma situação difícil. Cf. Jonas. 2.1,2.
·          Antes de iniciar um projeto. Cf. Neemias. 1.3,4
·         Pelos  enfermos. C f. Tg. 5.16; Gn. 17,18.
 Deixemos Deus nos usar através da oração, oremos sempre, sem cessar.
Ø  Que a Graça de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo seja  sobre todos nós.
AMÉM.
  Abreviaturas utilizadas.
1.       Cf. Confira.
2.       Gn. Gênesis.
3.       Hb. Hebreus.
4.       Mt. Mateus.
5.       Mc. Marcos.
6.       Jo. João.
7.        Ef. Efésios.
8.       Tg. Tiago.
9.       Is. Isaias.
10.   At. Atos.
11.   Tm. Timóteo.
12.   Sl. Salmos.
13.   Rs. Reis.
14.   Fp. Filipenses.
15.   Rm. Romanos.
16.   Dn. Daniel.
17.    Cl. Colossenses.
Bibliografia.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Versão Almeida Re vista e Corrigida. ARC.
Bíblia Sagrada. Versão Almeida Revista e Corrigida. ARC.
Pequena Enciclopédia Bíblica. PE B. O.S.Boyer. 8ªedição.
Novo Dicionário da Bíblia. Vol.2. Junta Editorial Cristã. Edições Vida Nova.

Charlessilva73@yahoo.com.br                               
Bacharel em Teologia pela Faceten. Faculdade de ciência e tecnologia do Norte do País.
Mestre em Teologia Bíblica pela Fest Filemon. Faculdade Superior de Teologia.